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Capítulo 11 de 16

1No quarto ano do reino de Ptolomeu e de Cleópatra, Dositeu que se dizia sacerdote e levita e igualmente seu filho, Ptolomeu, trouxeram a presente carta concernente aos Purim, dizendo que ela tinha sido traduzida por Lisímaco, filho de Ptolomeu, em Jerusalém.*

2No segundo ano do reino de Assuero, o grande rei, no primeiro dia do mês de Nisã, Mardoqueu, filho de Jair, filho de Semei, filho de Cis, da tribo de Benjamim, teve um sonho.

3Havia um judeu estabelecido em Susa, grande personagem, adido à corte do rei.

4Era do número dos cativos que Nabucodonosor, rei da Babi­lônia, tinha deportado de Jerusalém com o rei Jeconias, de Judá.

5Esta foi sua visão: clamores repentinos, tumultos, trovões, um tremor de terra, o terror por toda a terra.

6Em seguida, repentinamente, avançaram dois grandes dragões, dispostos para acometer um ao outro.

7Ao grito que lançaram, as nações se comoveram para combater contra a nação dos justos.

8Foi um dia de escuridão e trevas: tribulação, angústia, perigo e terror sobre toda a terra.

9O povo inteiro dos justos, cheio de terror, temendo todos os males, julgou-se a ponto de perecer

10e clamou a Deus. Enquanto levantavam clamores eis que uma peque­nina fonte toma proporções de um grande rio, uma massa de água.

11A luz apareceu com o sol; os que estavam na humilhação foram exaltados e devoraram os nobres.

12Depois de ter visto esse sonho e o que Deus queria fazer, Mardoqueu se levantou. Até a noite conservou esse sonho gravado no seu espírito, procuran­do conhecer o seu sentido.